Nada de colecionar monstrinhos. O negócio aqui é forjar um enorme paraíso Pokémon
Confesso que aprendi o que eram Pokémons no Game Boy e, até hoje, é
naquele console esverdeado da Nintendo que se concentra o meu
referencial maior para os monstrinhos de bolso. Além disso, confesso
também que Gates of Infinity é o primeiro game da série Mystery Dungeon
com que tenho contato — apesar de a franquia existir desde a época do
Game Boy Advance.
Considerando-se esse pormenor, vamos ao que realmente interessa: a sua transformação em Pokémon. Ou, antes, a boa decisão da Nintendo de liberar uma demonstração jogável — bastante “parruda”, por sinal — antes de o game finalmente dar as caras no ocidente. Sim, no Japão Gates of Infinity já está disponível desde o final do ano passado. Enfim, vamos aos detalhes.

Você, um Pokémon
A demonstração aqui começa exatamente por onde o game devidamente concluído deve iniciar. Assim como nas edições anteriores, você, um “reles” ser humano genérico, tem sonhos estranhos, no qual um Pokémon desesperado pede ajuda. Ao acordar, quem diria, você foi transformado no Pokémon “X” — quer dizer, você pode escolher o monstrinho que lhe servirá como encarnação ao longo do game.
Na verdade, em vez de simplesmente aceitar que o seu avatar se chamará, por exemplo, “Pikachu”, é possível até mesmo dar um apelido à criaturazinha — embora termos de baixo calão sejam identificados pelo jogo. Não que eu tenha tentado, é claro. Enfim.
Uma vez definido o herói do seu jogo, é hora de escolher o seu companheiro. Tanto a escolha do protagonista quanto do seu sidekick pode ser feita entre vários Pokémons — mesmo nessa versão demonstrativa. Oshawott, Axew e Snivy estão entre as possibilidades. Isso além do ícone onipresente, o Pikachu.
O primeiro calabouço
Embora você ainda não saiba exatamente porque foi transportado para dentro de um universo em que todos são Pokémons — capazes de conversar entre si com diálogos que vão além de repetir exaustivamente os próprios nomes, por assim dizer —, assim que toma as rédeas do game, você precisará ajudar o seu novo companheiro de jornada (que, conforme explicado assim, pode ser qualquer um dos Pokémons inicialmente disponíveis).

Afora a história tão interessante quanto deveria ser, trata-se de uma bela oportunidade de conferir como os calabouços de Mystery Dungeon ficaram no 3DS. Bem, em primeiro lugar, embora sejam gerados randomicamente, os níveis aqui são quase excessivamente simples, assim como os desafios que envolvem.
Basicamente, a jogabilidade aqui se resume a um perambular perpétuo entre salas, corredores e andares, encontrando, eventualmente, Pokémons selvagens hostis e prêmios variados. Mas a “pancadaria” até não faz feio.
Pancadaria Pokémon reformulada
Desde que deram as caras pela primeira vez no saudoso portátil monocromático da Nintendo, os Pokémons são prontamente associados a batalhas em turnos, típicas dos primeiros RPGs. Bem, isso ainda acontece aqui.
Entretanto, não se trata aqui de um velho-novo Pokémon com gráficos tridimensionais. Na verdade, as batalhas aqui, embora ainda respeitem algo semelhante a uma estrutura “em turnos”, trazem uma curiosa impressão de tempo real. Quer dizer, os seus ataques ainda ficam limitados a um número máximo — antes que o inimigo tenha a oportunidade de também atacar.

Só que tanto o posicionamento quanto os ataque aqui ocorrem de maneira fluida, contínua. Na verdade, caso você se recuse a atacar, é bom não esperar que um Pokémon selvagem permaneça inerte na sua frente, aguardando uma decisão. Ele simplesmente vai atacar — assim como o seu companheiro de batalhas, que é exclusivamente controlado pela I.A. (inteligência artificial) do game.
E por falar em atacar, nada poderia ser mais simples aqui. Basta segurar o “bumper” esquerdo do 3DS e pressionar um dos botões da face — cada um deles destinado a um golpe específico que, entretanto, possui um número limitado de execuções.
Estratégias
Embora a impressão seja bem leve, é impossível ignorar o fato de que Gates to Infinity acaba flertando com games de batalha um tanto mais estratégicos. Há, por exemplo, a possibilidade de visualizar todo o campo de batalha dividido em quadrados — a fim de traçar aproximações, considerar a área de efeito para ataques particulares etc.
Além disso, alguns pontos específicos do “tabuleiro” conferem vantagens especiais a quem conseguir alcançá-los. Tratam-se dos chamados Wonder Tiles, espaços em que os as estatísticas do seu monstrinho são imediatamente aumentadas — o que serve também para se recuperar de ataques que afetem características específicas, como a velocidade. Naturalmente, uma vez que se deixe o espaço, as características voltam ao normal.

Além disso, ao segurar o botão Y e o direcional, você poderá alterar a direção do seu Pokémon sem que ele se desloque pelo cenário. Parece pouca coisa, é verdade. Mas a função acaba sendo particularmente útil quando se quer assumir uma posição mais efetiva em torno de um Pokémon selvagem distraído.
Post Town
Post Town é o seu “hub” aqui. Um ponto central onde se pode adquirir novos itens, salvar o jogo, encontrar pousadas etc. No caso da demonstração, será o ponto onde você e o seu novo amigo encontrarão um carpinteiro que possa construir uma casa em seu novo terreno recém adquirido — a qual deve servir como “pedra fundamental” para a construção de um enorme “Paraíso Pokémon”, conforme colocou o seu companheiro de aventuras ativista.

Realidade aumentada
Talvez a realidade aumentada aqui não seja tudo o que as propagandas prévias tentaram fazer crer. Entretanto, trata-se ainda de uma funcionalidade curiosa — e que também pode ser experimentada na demo.
Basicamente, ao selecionar a opção, o jogo ativará a câmera do seu 3DS, pedindo então que você encontre um objeto redondo. No caso, eu utilizei um copo plástico — com um inevitável sorriso de canto de boca, acreditando que não daria certo.
Bem, a câmera “penou” um pouco mas, finalmente, lá estava: a boca do copo foi transformada na entrada para uma Mystery Dungeon totalmente inédita. Na verdade, verdade seja dita, a inovação para por aí mesmo. O formato do interior não sofre grande influência da estrutura fotografada por você. Ainda assim, trata-se de uma fase extra, gerada aleatoriamente — algo que deve conferir longevidade ao game completo, sem dúvida.

Enfim, Mystery Dungeon traz a clássica pergunta “Como seria assumir o controle de um Pokémon?” para o atual portátil da Nintendo. Há uma boa historinha — típica da franquia, embora com alguns elementos particularmente “engajados”, de um ponto de vista político —, e há também uma jogabilidade descomplicada, juntamente com a promessa de inúmeras fases extras geradas de forma aleatória. Parece valer a pena.
Pokémon Mystery Dungeon: Gates to Infinity deve dar as caras no dia 24 de março, exclusivamente para o Nintendo 3DS.
Considerando-se esse pormenor, vamos ao que realmente interessa: a sua transformação em Pokémon. Ou, antes, a boa decisão da Nintendo de liberar uma demonstração jogável — bastante “parruda”, por sinal — antes de o game finalmente dar as caras no ocidente. Sim, no Japão Gates of Infinity já está disponível desde o final do ano passado. Enfim, vamos aos detalhes.

Você, um Pokémon
A demonstração aqui começa exatamente por onde o game devidamente concluído deve iniciar. Assim como nas edições anteriores, você, um “reles” ser humano genérico, tem sonhos estranhos, no qual um Pokémon desesperado pede ajuda. Ao acordar, quem diria, você foi transformado no Pokémon “X” — quer dizer, você pode escolher o monstrinho que lhe servirá como encarnação ao longo do game.
Na verdade, em vez de simplesmente aceitar que o seu avatar se chamará, por exemplo, “Pikachu”, é possível até mesmo dar um apelido à criaturazinha — embora termos de baixo calão sejam identificados pelo jogo. Não que eu tenha tentado, é claro. Enfim.
Uma vez definido o herói do seu jogo, é hora de escolher o seu companheiro. Tanto a escolha do protagonista quanto do seu sidekick pode ser feita entre vários Pokémons — mesmo nessa versão demonstrativa. Oshawott, Axew e Snivy estão entre as possibilidades. Isso além do ícone onipresente, o Pikachu.
O primeiro calabouço
Embora você ainda não saiba exatamente porque foi transportado para dentro de um universo em que todos são Pokémons — capazes de conversar entre si com diálogos que vão além de repetir exaustivamente os próprios nomes, por assim dizer —, assim que toma as rédeas do game, você precisará ajudar o seu novo companheiro de jornada (que, conforme explicado assim, pode ser qualquer um dos Pokémons inicialmente disponíveis).

Afora a história tão interessante quanto deveria ser, trata-se de uma bela oportunidade de conferir como os calabouços de Mystery Dungeon ficaram no 3DS. Bem, em primeiro lugar, embora sejam gerados randomicamente, os níveis aqui são quase excessivamente simples, assim como os desafios que envolvem.
Basicamente, a jogabilidade aqui se resume a um perambular perpétuo entre salas, corredores e andares, encontrando, eventualmente, Pokémons selvagens hostis e prêmios variados. Mas a “pancadaria” até não faz feio.
Pancadaria Pokémon reformulada
Desde que deram as caras pela primeira vez no saudoso portátil monocromático da Nintendo, os Pokémons são prontamente associados a batalhas em turnos, típicas dos primeiros RPGs. Bem, isso ainda acontece aqui.
Entretanto, não se trata aqui de um velho-novo Pokémon com gráficos tridimensionais. Na verdade, as batalhas aqui, embora ainda respeitem algo semelhante a uma estrutura “em turnos”, trazem uma curiosa impressão de tempo real. Quer dizer, os seus ataques ainda ficam limitados a um número máximo — antes que o inimigo tenha a oportunidade de também atacar.

Só que tanto o posicionamento quanto os ataque aqui ocorrem de maneira fluida, contínua. Na verdade, caso você se recuse a atacar, é bom não esperar que um Pokémon selvagem permaneça inerte na sua frente, aguardando uma decisão. Ele simplesmente vai atacar — assim como o seu companheiro de batalhas, que é exclusivamente controlado pela I.A. (inteligência artificial) do game.
E por falar em atacar, nada poderia ser mais simples aqui. Basta segurar o “bumper” esquerdo do 3DS e pressionar um dos botões da face — cada um deles destinado a um golpe específico que, entretanto, possui um número limitado de execuções.
Estratégias
Embora a impressão seja bem leve, é impossível ignorar o fato de que Gates to Infinity acaba flertando com games de batalha um tanto mais estratégicos. Há, por exemplo, a possibilidade de visualizar todo o campo de batalha dividido em quadrados — a fim de traçar aproximações, considerar a área de efeito para ataques particulares etc.
Além disso, alguns pontos específicos do “tabuleiro” conferem vantagens especiais a quem conseguir alcançá-los. Tratam-se dos chamados Wonder Tiles, espaços em que os as estatísticas do seu monstrinho são imediatamente aumentadas — o que serve também para se recuperar de ataques que afetem características específicas, como a velocidade. Naturalmente, uma vez que se deixe o espaço, as características voltam ao normal.

Além disso, ao segurar o botão Y e o direcional, você poderá alterar a direção do seu Pokémon sem que ele se desloque pelo cenário. Parece pouca coisa, é verdade. Mas a função acaba sendo particularmente útil quando se quer assumir uma posição mais efetiva em torno de um Pokémon selvagem distraído.
Post Town
Post Town é o seu “hub” aqui. Um ponto central onde se pode adquirir novos itens, salvar o jogo, encontrar pousadas etc. No caso da demonstração, será o ponto onde você e o seu novo amigo encontrarão um carpinteiro que possa construir uma casa em seu novo terreno recém adquirido — a qual deve servir como “pedra fundamental” para a construção de um enorme “Paraíso Pokémon”, conforme colocou o seu companheiro de aventuras ativista.

Realidade aumentada
Talvez a realidade aumentada aqui não seja tudo o que as propagandas prévias tentaram fazer crer. Entretanto, trata-se ainda de uma funcionalidade curiosa — e que também pode ser experimentada na demo.
Basicamente, ao selecionar a opção, o jogo ativará a câmera do seu 3DS, pedindo então que você encontre um objeto redondo. No caso, eu utilizei um copo plástico — com um inevitável sorriso de canto de boca, acreditando que não daria certo.
Bem, a câmera “penou” um pouco mas, finalmente, lá estava: a boca do copo foi transformada na entrada para uma Mystery Dungeon totalmente inédita. Na verdade, verdade seja dita, a inovação para por aí mesmo. O formato do interior não sofre grande influência da estrutura fotografada por você. Ainda assim, trata-se de uma fase extra, gerada aleatoriamente — algo que deve conferir longevidade ao game completo, sem dúvida.

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